Pena de morte já!
Indignação no enterro de jovens mortos no Guarujá
Globo Online
TVTEM
SÃO PAULO -Emoção, tristeza e dor. Esses sentimentos marcaram o enterro dos dois jovens assassinados no fim de semana, no Guarujá, litoral norte de São Paulo. José Carlos de Souza Júnior e o cabo do Exército Marcel Rodrigo Gonçalves, os dois com 21 anos,foram enterrados na tarde desta segunda-feira. O pai de José Carlos, Carlos de Souza, revoltado, disse que a impunidade no país é que permite crimes monstruosos como o que vitimou os dois jovens. A morte dos dois foi decidida pelos marginais, porque eles descobriram que Marcel era militar. Os dois foram obrigados a ficar de joelhos, assistindo aos bandidos cavarem as covas onde eles seriam enterrados.
Os doisestavam com o carro na Praia da Enseada por volta da meia noite de sexta-feira quando foram abordados por quatro homens, dois deles adolescentes, próximo ao Morro do Maluf, no Guarujá. Eles foram levados para a favela Nova Aldeia, em Vicente de Carvalho, e depois executados.Segundo o delegado Milsom Vasques Calves, do distrito do Guarujá, as vítimas foram enterradas em um campo de futebol na própria favela depois de receberem um tiro na nuca.
A polícia chegou até os bandidos depois de uma denúncia anônima, segundo o delegado. Logo após encontrar o carro das vítimas (um Palio), a polícia não teve muita dificuldade para chegar a um dos bandidos, que acabou confessando o crime e denunciando os outros três. Todos estão presos na delegacia sede do Guarujá. São eles, Adriano Galvão da Silva e Rodrigo Beçano Passos, além de dois menores.
Segundo a polícia os assaltantes roubaram dos dois rapazes R$ 100, uma barraca de camping, duas cadeiras de praia e um celular. Calves contou que na residência de um dos bandidos foi encontrada a carteira de habilitação de José Carlos Souza, que dirigia o veículo.
Em 21 de setembro de 2003,também napraiada Enseada, o turista chileno Waldo Arturo Ugalde Erazo, de 51 anos, foi morto com um tiro no peito durante tentativa de roubo por três adolescentes.O executivo estava acompanhado da família e tentou fugir quando levou o tiro. O chileno era funcionário do banco Santander e estava passeando no Guarujá. Segundo testemunhas, a família de Erazo não entendeu o que estava acontecendo e saiu correndo quando foi abordada pelos bandidos.
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