terça-feira, 14 de outubro de 2008

15 anos e já grávida...

No último domingo assisti a uma reportagem no Fantástico que mostra bem o caminho que estamos tomando. Era uma matéria sobre as festas de 15 anos atuais, comparando-as, em certos pontos, com as festas de 30, 40 anos atrás.

Para exemplificar, uma das debutantes queria entrar num cavalo branco mas a mãe disse que era fora de moda e ela optou por uma coreografia de hip hop, "bem na moda". E era daí pra baixo. Vocês já viram as coreografias de hip hop?

Então os donos de empresas que organizam essas festas contavam os casos, de meninas que pediram strip-tease masculino mas eles deram um jeito e os caras ficaram de sunga, dos valores gastos que chegam a R$ 1 milhão. E as meninas (?) dançam funk rebolando em coreografias eróticas, se esbaldam em show de Mr Catra com sua Mulher Filé ou escolas de samba com mulatas de bunda de fora. Tudo isso numa festa de 15 anos, ou seja, a mentalidade para querer festas assim vem dos 14 anos. Quatorze anos!

E isso era mostrado como se fosse o máximo, a melhor coisa do mundo para depois mostrar reportagens "chocantes" sobre adolescentes grávidas. Aos 15 elas querem strip e rebolar a bunda com funks e hip hops com letras que degradam a mulher, a partir daí é ladeira abaixo. Fico pensando como será se, daqui a 15 ou 16 anos, eu for pai de uma dessas. A moda vai ser a menina perder a virgindade numa orgia com decoração da Roma antiga, com um ator pornô talvez a la Carol Miranda, ou quem sabe com um cavalo no melhor estilo Incitatus?

E os pais? Bem, os pais ficam em outro lado do salão, beeem longe, para não atrapalhar os filhos e até acham bom. As mães fazem a festa pensando mais nelas do que nas filhas, os pais acham melhor do que festa de casamento porque depois as filhas continuam com eles. E nem adianta você aí pensar que é questão de criação, que sua filha não vai querer nada disso. Como vai ser com as amigas dela? Você vai proibí-la de ir, vai ficar fiscalizando, enchendo o saco, fazendo a menina pagar mico?

Quem me conhece melhor sabe que não sou de puritanismos mas acho que as coisas têm tempo certo, têm limite. Estamos acabando com todos os limites em nome de uma falsa liberdade. Quer putaria, ótimo, mas qual sua idade? Aliás, de onde você tirou essa idéia aos 14 anos?


+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+


PS: Ontem não fiz nenhuma mensão aqui ao dia 13/10/1988. Não tinha necessidade, apenas coloquei uma foto no meu Flickr. Meu perfil explica essa data

3 comentários:

Anônimo disse...

Não generalize.Um foco deste tipo de costumes não justifica a generalização.É gentinha.No mais, o costume de levar os filhos no puteiro com 14 anos é coisa antiga mas não podemos dizer que é costume geral.Filho da puta sempre existiu.De qualquer forma vale a análise para vermos como anda a humandidade.

Beth disse...

Discodo de Magui e acho que vc não generalizou. Os valores culturais de nossa juventude está realmente deturpado, mas creio que não começa aos 14 anos, ou na adolescencia mais especificamente mas sim na infância onde a familia tolera programas televisivos de baixa qualidade, acessos aos mundo virtual sem àquela vigilância, musicas de baixo nivel tocando aleatoriamente e de fácil acesso. Lembro que minha mãe não permitia que assistissimos novela das oito. Hoje? Criança dorme depois das 23:00 horas e a familia ainda acha graça.

beijos

Anônimo disse...

Vou apenas copiar e colar algumas regras, que li num livro:

01 — Corromper a mocidade pelo ensino subversivo;

02 - Destruir a vida de família;

03 - Dominar as pessoas pelos seus vícios;

4 — Envilecer as artes e prostituir a literatura;

5 — Minar o respeito pela religião; desacreditar tanto quanto possível os padres, reverendos e pastores, espalhando contra eles histórias escandalosas; encorajar a alta crítica, a fim de corroer a base das crianças e de provocar cismas e disputas no seio da Igreja;

6 — Propagar o luxo desenfreado, as modas fantásticas e as despesas loucas, eliminando gradualmente a faculdade de gozar de coisas simples e sãs;

7 — Distrair a atenção das massas pelas diversões populares, jogos, competições esportivas, etc; enfim, divertir o povo para impedi-lo de pensar;

8 — Envenenar os espíritos com teorias nefastas, arruinar o sistema nervoso com a barulheira incessante e enfraquecer os corpos pela inoculação do vírus de várias enfermidades;

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails