quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Ode à glutonaria

Depois de dois dias em um congresso em um hotel na beira da praia da Barra, com toda a comida de graça, incluindo dois lanches por dia e um almoço, segurando a onda o quanto pude, eu resolvi ceder às papilas gustativas e fazer uma ode à glutonaria.

Com bem no primeiro lanche de forma que cheguei ao almoço sem fome mas mesmo assim fiz um bom prato que incluía medalhão e polenta frita. Depois, cedendo às tentações do filé mignon, voltei ao bufet e peguei mais dois belos pedaços regados com molho e suco de laranja. A essa altura já era difícil engolir e as mandíbulas começavam a cansar mas ainda havia a etapa da sobremesa, a única à qual não pude resistir nos dois outros dias.

Tive que ser contido pois sabia que não havia muito espaço na região abdominal, meus colegas de mesa e eu já apresentávamos dificuldade de respirar como se o diafragma não tivesse mais para onde expandir. O dispositivo "pato" começava a atuar para buscar espaço no ventre de qualquer forma, por cima ou por baixo, dando preferência a este último. Depois de alguns pedaços de doce, posicionei a barriga acima do cinto para que esta ficasse segura e com folga, me preparei e tomei o único rumo que me permitiria passar com dignidade o resto do dia. O modo CC do dispositivo pato estava agindo e eu precisava ser rápido mas tudo correu bem...

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