Dia desses estava eu em uma das várias festas juninas que acontecem em julho no Rio de Janeiro. Festa disputada, famosa mas que esse ano não deu muito certo. Isso porque alguém não deve ter feito a coisa certa e a luz da festa foi cortada. Acabaram até com a iluminação da praça.
Enquanto via os trabalhadores executando o serviço, comecei a conversar com dois caras que nem conhecia. Um deles então começa a soltar coisas do tipo:
"A festa não pode acabar, cara, olha essas bocetas, pra onde vai esse monte de boceta?"
É, meu povo, ser homem é ouvir esse tipo de coisa também... Acho que ser criado só pela minha mãe me fez ver que mulher não é só boceta (não venham com gracinha dizer que também é peitinho e bundinha!).
Definitivamente, eu sou muito diferente mesmo...
Um comentário:
É a banalização da mulher.
Uma pena... que os homens (alguns) sejam assim.
Mas é válido ressaltar que muitas mulheres fazem juz a serem apenas uma buceta, usando o termo usado no post.
Necessidade de rever os papéis urgentemente.
Que bom que vc não é assim.
Beijos meus,
a.c.sanches@globo.com
Postar um comentário