terça-feira, 25 de setembro de 2007

Fúria na praça

Estou esperando o ônibus para voltar para casa por volta das 18:20 quando ouço uns gritos e vejo um pai (?) batendo na filha de uns 6, 7 anos com uma varinha. Só vi uma ou duas lapadas na perna da menina. Tive aquele momento de exitação mas foi o suficiente para ver um cidadão enfurecido correr e acertar o pai por trás com um soco no rosto e agarrá-lo com um mata-leão caindo no chão agarrado com ele.

A menina, que já chorava com as chibatadas, se desesperou pedindo para que o homem soltasse seu pai (?). Um grupo se juntou em volta pedindo o mesmo dizendo que ele era o pai (?) dela. O homem soltou mas saiu enfurecido gritando que o outro batia na cara da criança e que o povo ainda achava certo. Pegou seu ônibus e foi embora.

Fiquei pensando se ele estava mesmo errado. Era pai mas e daí? Pode bater numa criança no meio da rua, com uma violência desnecessária, até humilhando a menina? E o cara, estava errado em se meter? Pelo menos bateu em alguém do tamanho dele...

15 comentários:

Anna Flávia disse...

Acho pais que batem nos filhos são covardes.
Uma vez discuti com um sujeito que bateu na filha mais velha (de uns 8 anos) por que a mais nova (de uns 4 anos) caiu. Como se fosse obrigação da irmã mais velha ser babá da mais nova e não obrigação do pai tomar conta das duas. Disse isso pra ele e vi a hora sobrar um tapa em mim também. No fim ele ainda disse que as filhas eram dele e que fazia o que quisesse. Juro que senti vontade de denunciá-lo, mas...

Beijo

Anna Flávia disse...

e que bom o lay funcionar direito aí. aqui se uso o internet explorer, distorce.

Anônimo disse...

Meu deus...que coisa horrível !!!

O negócio é que o sujeito tinha que ter conversado, e não batido no cara.

Ele acabou agindo como o pai que supostamente estava "corrigindo".

Ele tinha que ter feito o que a anna flávia aí do comentário anterior fez - conversado !

O que essa criança vai pensar é que a culpa é dela, e não do pai.... Esse "justiceiro" ae não ajudou a criança, e sim só piorou a situação dela...

VIOLENCIA GERA VIOLENCIA !

Anônimo disse...

Ele não estava errado em "se meter". Isso todos deveriam ter feito.

Ele errou foi em agredir o cara...se igualou a ele !

Anônimo disse...

Conversa com os filhos nem sempre funciona.

O uso da força só deve ser utilizada quando todos os meios diplomáticos falharam.

Não sei quantos de voces que estão opinando tem filhos, eu tenho dois, e a regra é simples: Mesmo na rua, estando comigo, a lei é a que vale no nosso "asilo inviolável", assim, qualquer desobediência proposital e principalmente as desobediências em caráter de autoridade fora destes domínios, serão cobrados.

Por fim, alguns pais, preferem agir assim a deixar uma criança humilha-lho, tirar-lhe a autoridade ante a presença de estranhos....

Quem sabe o motivo pelo qual ele chicoteou a criança!!

Depois, esse pai, humilhado perante a filha, poderá:

1- Aumentar a represália a ela, pois, por causa dela, ele foi agredido.

2- Poderá ir atrás deste agressor e fazer um acerto de contas...

Então o que resta: passar o caso no Linha Direta na próxima quinta-feira.

Murdock disse...

Cara, acho até que duas palmadas na rua servem mas ficar batendo com uma vara na cara da criança enquanto ela chora é exagero. Eu já apanhei na rua e se tivesse filhos não ia poupar de palmada se fosse o caso.

O que atacou o pai agiu na raiva, com o sangue quente. Pode ter agido mal em bater antes de perguntar mas agiu do jeito que veio à cabeça diante da cena. Podia ter feito de outro jeito sim.

Luma Rosa disse...

Sou contra a violência física. Há outros meios para se educar uma criança, começando por ensinar o que é realmente respeito.
O estatuto da criança e do adolescente está aí para provar que pais que batem em filhos, são pais que no passado apanharam e que não possuem estrutura emocional para criar um ser humano.
Veja que alguns adultos perdem a paciência por pouca coisa e descontam no mais próximo a sua frustração.
Um pai desse deveria ser denunciado no conselho tutelar.
Beijus,
Luma

Anônimo disse...

Murdockinho!!!

Pelo texto, há duas situações:

1 - O que você viu, o suposto pai, bater nas pernas da criança;
2 - O que o agressor disse sobre o suposto pai; bater na cara.

Era só olhar a cara da criança e saber. Creio que o agressor, viu que errou em querer libertar a criança, quando ela mesma preferia o agressor, submissão emocional, e ou porque é mesmo assim.

Não bato em meus filhos na rua, mas ficam avisados: Lá em casa nós teremos uma conversa entre nós três, isto é, se a atitude dele merecer alguma represália.

Filhos, quem tem, sabe como é? E meus irmãos menores que foram criados neste novo sistema, são os mais problemáticos.

As favas estas novas teorias de educação e criação de filho. Se estas teses de psicologia-educacional funcionasse eficientemente, a Suzana não teria assassinado os pais.

OBS: Quando eu comentar aqui, responda-me aqui, normalmente volto ao blog pra saber se o dono do espaço me respondeu.

Anônimo disse...

Adão,

Impossível não comentar os seus comentários...rs.

Dizer que a criança "preferia" o agressor é um tanto demais... as crianças não tem como fugir de maus pais, infelizmente dependem deles.

Educar pode significar, sim, ser enérgico às vezes. Pode ser, sim, que só conversar não adiante.

Mas é preciso muito, muito cuidado entre dar uma resposta mais enérgica quando necessário (inclusive fisicamente). Cuidado para isso não virar rotina e agressão desmedida.

Meu pai, pro exemplo, bastava ficar bravo e "falar grosso" que a gente se corrigia na hora...

Mas tenho primos que eram umas pestes, apesar de viverem levando pancada dos pais. O que não tiveram dos pais foi educação e limites. (Educação vem de casa, e não só da escola, né?). Viraram pessoas desregradas, um até estelionatário safado que batia na mulher e na filha...(a história se repete...)

O que conta, na hora de educar, é a Autoridade que se impõe. Nem sempre bater impõe respeito na criança. Criança precisa obedecer, sim. Pai e mãe não são meros "amiguinhos".

Eu acredito que criança tem, sim, que ter um certo "temor reverencial" dos pais. Temos que passar valores às crianças, realmente EDUCÁ-LAS. E pretendo aplicar isso em relação aos meus filhos, se um dia eu os tiver.

Mas aplicar pancada a torto e a direito, isso não.

Luana disse...

Eu não acho legal bater em crianças DESNECESSÁRIAMENTE, mas confesso que tem vezes que acho que só umas palmadas resolvem.
É sempre bom ter em mente onde é educação e onde é covardia, afinal, a criança não tem como se defenter. Tem que pesar os dois e guardar as palmadas pra um momento estratégico, só pra dar um sustinho e mostrar quem manda. haha
Abraços.

Anônimo disse...

Têm vários erros de português aí em cima, desculpem, escrevi na pressa.

Ah, e não quero brigar ou dar lição de moral em ninguém...é mais um desabafo sobre algumas coisas que penso a respeito do que foi aqui discutido...

Saudações a todos...

Anônimo disse...

Danfer...

Fico lisonjeado em saber que meus comentários estão sendo impossíveis de serem não comentado... ha ha ha

O afeto que as crianças sentem por seus pais, ainda que estes lhe batam, é pela segurança que elas tem nestes desde os primeiros momentos da vida. Como diz o meu menor, e é assim, que a mairia das crianças pensam: Você pode fazer o que quiser porque você é meu dono. E eu não ensinei isto pra ele não!!! É a referência delas.

Quando isto, a correção por meeio da força, sai dos limites suportáveis, as crianças preferem os desconhecidos.

Pelo texto do Murdock evidencia que a criança foi punida quando errou. Talvez, por motivo, que você considera fútil, porém, ela ainda defendeu o pai, e pediu para o agressor do pai o soltar, e possivelmente, foi pior para ela ver o pai ser espancado, do que as lapadas que levou nas pernas.

Foi o agressor do pai(?) quem disse que este batia na cara da criança. O Murdock, disse não ter visto. Isto é aceitável. Eu faço com meus filhos quando necessário.

Semana passada, puxei o sinto para os dois, levei-os ao quarto e foram 3 puxadas na região glutea, e se você, ou qualquer pessoas chegar aqui, eles não querem ir com você.

Estes momentos de "execução sumária", tortura carnal, não é uma regra, mas a exceção das regras.

Educar é ensinar é fazer adquirir conhecimentos, ensinar a ter boas maneiras; ensinar a adotar um comportamento tido como ocialmente correto; e há situações que a diplomacia, os argumentos por mais lógicos, carinhoso, sensiveis, não surtem efeito, é nestes momentos que umas lapadas nas pernas, na bunda é necessário.

Quando você tiver seus filhos, você terá que optar entre muitas situações drásticas, quanto a dar-lhe algumas lapadas, você saberá, que o seu chicote será menos dolorida do que o cacetete do policial lá na rua, as torturas nas cadeias, presidios, etc.

Eu não sou amigo de meus filhos, nem de minha esposa. De meus filhos eu sou Pai e de minha esposa, sou homem, macho, marido. Se eles querem amigos, eles tem a escola, os vizinhos.

Quem tem que tomar cuidado são as crianças, e elas sabem o que fazem, são inteligentes desde que nascem. Já nascem aprendendo. Vivem aprendendo, e sabem manipular os adultos.

Quando a surra vira rotina, não porque, a criança é ruim, é o adulto que é violento. Tratem dele.

Veja só como é que é: Na minha familia ocorreu o contrário. Quem levava umas sovas de vez em quando, nunca pendeu para o crime, mas, os dois mais jovens, já estiveram envolvidos com tudo que não presta. Neste caso, é culpa de quem: do sistema? Não, é uma questão de natureza humana.

Há, aqueles, que independe de terem apanhado ou não na infância. Se isso fosse regra, meus filhos, viveriam roxinhos de porrada, porque vivi numa época que até as professoras tinham direito a distribuir porradas aos desobedientes.

A autoridade é imposta por diversos meios (indução, persuação e coação), e esta ultima, é execida por meio da força e deve ser usada quando os argumentos, não forem suficiente.

Por fim, o texto do Murdock, diz que, quem distribuiu porrada a torto e a direito, foi este outro agressor, que ao que parece defende justamente idéias como estas suas, se são idéias tão eficazes, porque não se utilizou?

OBSERVAÇÂO:

Você só tem boas teorias. Eu tenho teoria e prática.

Só teoria, na vida prática da educação não conta muito!

Murdock disse...

Adão,
Eu respondi seu comentário lá também porque é raro a pessoa ter o hábito de voltar.

Não sei mesmo se a garota apanhou no rosto, sei que ela já estava apanhando há um tempo, chorando e o pai não parava de bater. Será que precisa tanto? E com uma vara, procurando as pernas onde não tinham proteção? Já tinha passado de punição pra espancamento e acho muito difícil uma criança não tentar defender o pai, mesmo que ele bata nela.

Vi uma história num blog desses em que a mãe batia no filho e depois dava a mesma mão para que ele a beijasse.

Moça disse...

Eu sempre apanhei da minha mãe, não posso negar que elas fizeram efeito. Meu pai mesmo outro dia chegou para mim e disse:"antes tu era chatinha, agora já é uma moça".
Aprontei algumas coisas rsrs, mas as surras que levei nunca foram no meio da rua e apesar das vezes serem por motivo fútil ou torpe foram recebidas como um aprendizado.

Eu acho que se eu visse um cara desse batendo na menina, do jeito que você conta eu iria me meter, pq eu acho que o pai não deve bater, pois a força deleé muito maior, ainda por cima numa criança assim.

bjs

Anônimo disse...

Murdock... assim posto, eu também concordo com uma reação, e não somente com criança, mas com qualquer tipo de agressão.

Outro dia, uma mulher estava sendo espancada aqui perto de casa. Primeiro liguei pro 190. Eles disseram que não resolviam briga de Marido X Mulher, então chamei a turma e partimos em direção ao agressor, mas ele fugiu. Tempos depois a policia chegou...

Se o sujeito já estava mesmo espancando a criança ai eu digo: Bem feito o sujeito ter partido pra cima dele, mesmo que a criança tenha pedido depois pra solta-lo, bem feito!

Permita Deus que ele não desconte na criança em casa.

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