quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Calor do Inferno

Finalmente o calor deu uma trégua por aqui. Ou quase. A chuva que está caindo deu uma refrescada mas ontem, depois de mais um dia de Sol absurdo, o vapor da chuva fez o mundo parecer uma sauna. Fiquei me sentindo suado sem ter suado nada mas pude aproveitar um pouco da chuva na minha cama pelos respingos que vinham da janela.

Dia desses estávamos falando do calor na academia e veio de novo aquela questão de que os países desenvolvidos são frios e, exceção à Austrália, quer dizer, Sidney, não existe país quente e civilizado. Exatamente, estou incluindo o Brasil, Argentina, África e tudo que se chama de tropical na lista de países não civilizados. E por civilizado não entenda rico. Países árabes são ricos mas uma parcela pequena da população, o resto vive na miséria, assim como na Índia. Mas não vou ficar discutindo o que civilização quer dizer.

Mas eu imagino que, em lugares frios, as pessoas passaram muito tempo em suas casas, trancados, pensando, meditando, inventando coisas, tecnologias, pesquisando, estudando. Nos lugares quentes, quem se preocupa com casa? No máximo um teto para se esconder da chuva. Roupas menos ainda. Mas, claro, países árabes contribuíram muito para a ciência, especialmente na matemática, mesmo no calor. Talvez por muitos terem sido nômades, viajar dá tempo pra pensar.

Também há a teoria de que países frios precisam trabalhar o dobro na metade do tempo se comparados a países quentes em que durante o ano todo há calor e colheita. Ficamos acostumados a deixar tudo pra depois.

Antropólogos vão ter vontade de me matar depois desse texto.

Deu pra notar que eu odeio o calor? Pois é, odeio, ainda mais quando o ar condicionado do seu local de trabalho não funciona direito. Gosto de dias ensolarados, não gosto de chuva mas odeio calor. Prefiro dormir no frio, me vestir no frio, sair de casa no frio.

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