Ontem pude comprovar uma teoria descrita pelo Scott Adams, criador do Dilbert e autor do seu blog. Ele fala nesse artigo a relação entre felicidade e riscos. Basicamente você assume mais riscos quando está infeliz. Isso porque, naquele estado em que você sente que tudo à sua volta é ruim e tudo dá errado, você sente como se não tivesse nada a perder e não se incomoda em arriscar sua vida. Como eu dizia, ontem estava em mais um dia péssimo (quarta-feira, sabe como é) e quando fui atravessar a rua nem liguei muito para a van que vinha. Ela estava devagar quase parando mas enquanto todo mundo esperou, eu fui. Lembrei que em outras situações eu já fiz o mesmo.
E notem que é isso mesmo, pessoas que tem pouco a perder, se arriscam mais. Guerreiros selvagens são mais difíceis de combater pois eles não se abalam com um ferimento, seu conceito de perda é diferente do nosso que pensamos nos parentes, na casa, nas contas que vão ficar. Para alguns desses povos, a morte ainda pode ser um ganho (72 virgens). Com os coquetéis de combate ao HIV, pessoas de meia idade se arriscam mais no sexo sem camisinha pois uma sobrevida de 20 anos pode representar a morte deles com ou sem AIDS. Idosos então, nem se fala. Aliás, idosos no Japão se ofereceram para limpar a área da usina nuclear de Fukushima. Eles não veem isso como um sacrifício e provavelente estarão mortos antes que algum câncer se manifeste, ao contrário dos jovens trabalhadores que estão sendo enviados para lá.
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Para amenizar, um belo vídeo que tem sido espalhado por aí. Muito melhor do que aquele que não quero nomear. Coloque o fone de ouvido e assista em tela cheia.
3 comentários:
Arrá!
Agora recebo sua atualização no Reader direitinho *.*
Não tinha me ligado nisso de riscos x felicidade e tenho que concordar.
Não estou assumindo nenhum, bem diferente de uns meses atrás...
Não busco a felicidade, mas corro sempre os riscos.
Lindo o vídeo, a música mais ainda.
Já tive época de riscos, e dei muita "cagada" por não estar nem aí, e ainda estar por aqui rsrsrs.
Só temos que saber arriscar direito, e atravessar a rua sem carro,van, até bicicleta estarem andando, isso não é um tipo de risco que vai te garantir uma possível felicidade, e sim um belo ematoma! hahah
Mas tirando essa questão de atravessar a rua ( rsrs), a vida é feita de riscos e nunca sabemos o que pode acontecer depois, só tentando para enxergar.
Vc faz parte do meu exemplo(meio confusa essa frase), mas se eu não tivesse passado por cima daquele meu trauma, se não tivesse ARRISCADO..hj não estaria namorando contigo. ....
Ida bem que arrisquei :)
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